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ABM na prática: como adaptar o conteúdo da sua marca para contas estratégicas

Se você trabalha com vendas complexas ou lida com processos de decisão mais longos, já deve ter esbarrado na sigla ABM — Account-Based Marketing.

Mas a grande pergunta é: como aplicar ABM na prática, especialmente no conteúdo da sua marca?

Seja para conquistar novas contas de alto valor ou fidelizar as que já estão na casa, o segredo está na personalização. E isso começa com o conteúdo certo, no momento certo, para a pessoa certa.

ABM na prática: como adaptar o conteúdo da sua marca para contas estratégicas

O que é ABM, em termos práticos?

O Marketing Baseado em Contas (ABM) é uma abordagem que troca a lógica de “volume de leads” por qualidade de relacionamento.

Em vez de tentar alcançar milhares de pessoas ao mesmo tempo, você seleciona empresas estratégicas (as chamadas contas-alvo) e desenvolve ações direcionadas e altamente personalizadas para conquistar essas contas.

É um marketing quase artesanal, onde cada detalhe importa — especialmente o conteúdo.

ABM é mais do que personalização: é sobre estratégia

Imagine que você tem um conteúdo incrível, mas ele é genérico. Pode funcionar bem como topo de funil.

 Mas, no contexto de ABM, genérico não basta.

Você precisa entregar algo que o decisor de uma conta-alvo olhe e diga:

 “Isso aqui parece que foi feito pra mim.”

E é exatamente isso que você vai aprender aqui.

Como adaptar o conteúdo da sua marca para contas estratégicas?

Vamos aos pilares práticos que fazem o ABM funcionar no seu conteúdo.

1. Conheça profundamente suas contas-alvo

Antes de pensar no conteúdo, pense nas pessoas.

 Não apenas nos cargos, mas nos desafios, metas, dores e contexto do setor onde atuam.

Quais são os objetivos daquela empresa neste momento?

Quem são os tomadores de decisão e como se comportam?

Quais temas movimentam as conversas internas?

Com essas respostas em mãos, fica muito mais fácil criar conteúdo com alto poder de conexão.

💡 Dica prática: use ferramentas como LinkedIn Sales Navigator, entrevistas diretas, pesquisas e análise de notícias da conta para mapear esse cenário.

2. Categorize suas contas e defina níveis de personalização

Nem todas as contas terão o mesmo nível de esforço.

 O ideal é dividir em três camadas:

ABM 1:1 — conteúdo hiperpersonalizado para contas com alto ticket e grande valor estratégico.

ABM 1:few — conteúdo segmentado para grupos de contas semelhantes (por setor, dor ou objetivo).

ABM 1:many — conteúdo personalizado em escala, com elementos que falem a grupos mais amplos, mas ainda focados.

Assim, você otimiza o tempo e garante assertividade na abordagem.

3. Construa narrativas específicas para cada conta

Aqui é onde a mágica acontece.

 Seu conteúdo precisa conversar diretamente com o contexto daquela conta.

Alguns exemplos práticos:

Cases de sucesso: mostre histórias de empresas semelhantes à conta-alvo, com resultados mensuráveis.

Relatórios ou whitepapers customizados: insira dados do setor da empresa e crie análises voltadas para o cenário dela.

Vídeos personalizados: uma mensagem direta de um executivo da sua empresa para o decisor daquela conta pode gerar mais impacto do que um mês de anúncios.

Landing pages exclusivas: páginas feitas especialmente para aquela conta ou grupo de contas, com linguagem, layout e oferta adaptados.

4. Entregue o conteúdo pelo canal certo — com contexto

De nada adianta ter um ótimo conteúdo se ele chega ao destinatário como um “tiro no escuro”.

No ABM, a entrega é tão importante quanto a criação.

 Por isso, priorize canais onde a abordagem seja:

Direta

Pessoal

E, se possível, já embasada em uma interação anterior

Exemplo: em vez de mandar um e-mail frio com um PDF em anexo, que tal comentar um post recente do decisor no LinkedIn e, em seguida, enviar um conteúdo que dialogue com aquele tema?

Isso aumenta a taxa de abertura, de resposta e — principalmente — o nível de atenção à sua marca.

5. Trabalhe o conteúdo em parceria com o time de vendas

ABM sem alinhamento entre marketing e vendas é como montar uma orquestra sem maestro.

Por isso, envolva o time comercial desde o início da criação do conteúdo.

 Pergunte:

Quais objeções são mais comuns?

Quais perguntas aparecem nos calls?

Que tipo de material ajuda a avançar a negociação?

Com isso, seu conteúdo deixa de ser “atração” e passa a ser alavanca de conversão real.

Benefícios de adaptar seu conteúdo para o ABM

Além de aumentar a eficiência da sua estratégia de marketing, adaptar seu conteúdo para contas-alvo gera ganhos tangíveis, como:

Mais engajamento: conteúdos personalizados geram mais cliques, respostas e interações.

Ciclo de vendas mais curto: você avança com mais agilidade porque fala exatamente o que o decisor precisa ouvir.

Alinhamento total com o comercial: conteúdo que serve como argumento real de venda.

Aumento de conversão e LTV: como você foca nas contas certas, o resultado aparece onde importa: no caixa.


No ABM, o conteúdo não é só marketing — é relacionamento.

Ele precisa resolver, encantar e avançar.

E, para isso, ele deve ser moldado como uma roupa feita sob medida.

Nada de campanhas enlatadas. A conta que você quer conquistar já está sobrecarregada de mensagens genéricas.

A diferença está em mostrar que você realmente entende o que ela precisa.

Esse é o poder do conteúdo estratégico no ABM.

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