ABM na prática: como adaptar o conteúdo da sua marca para contas estratégicas
- DNA Criativo
- 3 de jun.
- 4 min de leitura
Se você trabalha com vendas complexas ou lida com processos de decisão mais longos, já deve ter esbarrado na sigla ABM — Account-Based Marketing.
Mas a grande pergunta é: como aplicar ABM na prática, especialmente no conteúdo da sua marca?
Seja para conquistar novas contas de alto valor ou fidelizar as que já estão na casa, o segredo está na personalização. E isso começa com o conteúdo certo, no momento certo, para a pessoa certa.

O que é ABM, em termos práticos?
O Marketing Baseado em Contas (ABM) é uma abordagem que troca a lógica de “volume de leads” por qualidade de relacionamento.
Em vez de tentar alcançar milhares de pessoas ao mesmo tempo, você seleciona empresas estratégicas (as chamadas contas-alvo) e desenvolve ações direcionadas e altamente personalizadas para conquistar essas contas.
É um marketing quase artesanal, onde cada detalhe importa — especialmente o conteúdo.
ABM é mais do que personalização: é sobre estratégia
Imagine que você tem um conteúdo incrível, mas ele é genérico. Pode funcionar bem como topo de funil.
Mas, no contexto de ABM, genérico não basta.
Você precisa entregar algo que o decisor de uma conta-alvo olhe e diga:
“Isso aqui parece que foi feito pra mim.”
E é exatamente isso que você vai aprender aqui.
Como adaptar o conteúdo da sua marca para contas estratégicas?
Vamos aos pilares práticos que fazem o ABM funcionar no seu conteúdo.
1. Conheça profundamente suas contas-alvo
Antes de pensar no conteúdo, pense nas pessoas.
Não apenas nos cargos, mas nos desafios, metas, dores e contexto do setor onde atuam.
Quais são os objetivos daquela empresa neste momento?
Quem são os tomadores de decisão e como se comportam?
Quais temas movimentam as conversas internas?
Com essas respostas em mãos, fica muito mais fácil criar conteúdo com alto poder de conexão.
💡 Dica prática: use ferramentas como LinkedIn Sales Navigator, entrevistas diretas, pesquisas e análise de notícias da conta para mapear esse cenário.
2. Categorize suas contas e defina níveis de personalização
Nem todas as contas terão o mesmo nível de esforço.
O ideal é dividir em três camadas:
ABM 1:1 — conteúdo hiperpersonalizado para contas com alto ticket e grande valor estratégico.
ABM 1:few — conteúdo segmentado para grupos de contas semelhantes (por setor, dor ou objetivo).
ABM 1:many — conteúdo personalizado em escala, com elementos que falem a grupos mais amplos, mas ainda focados.
Assim, você otimiza o tempo e garante assertividade na abordagem.
3. Construa narrativas específicas para cada conta
Aqui é onde a mágica acontece.
Seu conteúdo precisa conversar diretamente com o contexto daquela conta.
Alguns exemplos práticos:
Cases de sucesso: mostre histórias de empresas semelhantes à conta-alvo, com resultados mensuráveis.
Relatórios ou whitepapers customizados: insira dados do setor da empresa e crie análises voltadas para o cenário dela.
Vídeos personalizados: uma mensagem direta de um executivo da sua empresa para o decisor daquela conta pode gerar mais impacto do que um mês de anúncios.
Landing pages exclusivas: páginas feitas especialmente para aquela conta ou grupo de contas, com linguagem, layout e oferta adaptados.
4. Entregue o conteúdo pelo canal certo — com contexto
De nada adianta ter um ótimo conteúdo se ele chega ao destinatário como um “tiro no escuro”.
No ABM, a entrega é tão importante quanto a criação.
Por isso, priorize canais onde a abordagem seja:
Direta
Pessoal
E, se possível, já embasada em uma interação anterior
Exemplo: em vez de mandar um e-mail frio com um PDF em anexo, que tal comentar um post recente do decisor no LinkedIn e, em seguida, enviar um conteúdo que dialogue com aquele tema?
Isso aumenta a taxa de abertura, de resposta e — principalmente — o nível de atenção à sua marca.
5. Trabalhe o conteúdo em parceria com o time de vendas
ABM sem alinhamento entre marketing e vendas é como montar uma orquestra sem maestro.
Por isso, envolva o time comercial desde o início da criação do conteúdo.
Pergunte:
Quais objeções são mais comuns?
Quais perguntas aparecem nos calls?
Que tipo de material ajuda a avançar a negociação?
Com isso, seu conteúdo deixa de ser “atração” e passa a ser alavanca de conversão real.
Benefícios de adaptar seu conteúdo para o ABM
Além de aumentar a eficiência da sua estratégia de marketing, adaptar seu conteúdo para contas-alvo gera ganhos tangíveis, como:
Mais engajamento: conteúdos personalizados geram mais cliques, respostas e interações.
Ciclo de vendas mais curto: você avança com mais agilidade porque fala exatamente o que o decisor precisa ouvir.
Alinhamento total com o comercial: conteúdo que serve como argumento real de venda.
Aumento de conversão e LTV: como você foca nas contas certas, o resultado aparece onde importa: no caixa.
No ABM, o conteúdo não é só marketing — é relacionamento.
Ele precisa resolver, encantar e avançar.
E, para isso, ele deve ser moldado como uma roupa feita sob medida.
Nada de campanhas enlatadas. A conta que você quer conquistar já está sobrecarregada de mensagens genéricas.
A diferença está em mostrar que você realmente entende o que ela precisa.
Esse é o poder do conteúdo estratégico no ABM.
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