O ciclo de vida do produto e o impacto das modas virais: o que a sua marca precisa saber
- DNA Criativo
- 7 de ago.
- 3 min de leitura
Entenda como modas virais impactam o ciclo de vida dos produtos e veja estratégias para equilibrar tendências passageiras com consistência de marca.

Um produto pode até nascer de uma boa ideia, mas o que garante sua permanência no mercado é entender o momento certo de evoluir, ajustar e, quando preciso, desapegar. É aí que entra o conceito de ciclo de vida do produto — e, mais recentemente, o impacto das chamadas modas virais.
Se por um lado temos um modelo clássico de fases (introdução, crescimento, maturidade e declínio), por outro temos produtos e serviços que viram febre da noite para o dia… e somem com a mesma velocidade.
O ciclo de vida de um produto: as 4 fases essenciais
O ciclo de vida de um produto é um modelo estratégico que ajuda empresas a mapear em qual etapa de desenvolvimento e aceitação o seu produto está. Entender isso é essencial para tomar decisões acertadas sobre marketing, inovação e até sobre encerramento.
1. Introdução:
Nessa fase, o produto é recém-lançado. O público ainda está descobrindo sua existência e o ritmo de vendas costuma ser mais lento. O foco da empresa aqui é gerar visibilidade, educar o mercado e criar demanda.
2. Crescimento:
Depois da aceitação inicial, o produto começa a ganhar mercado. As vendas aumentam e a lucratividade melhora. É o momento de aproveitar o impulso, fortalecer a marca e se diferenciar da concorrência.
3. Maturidade:
Nessa etapa, o produto atinge seu auge em termos de vendas. A concorrência tende a se intensificar e a empresa precisa se esforçar para manter a relevância. O risco aqui é a estagnação — por isso, inovação e reposicionamento são bem-vindos.
4. Declínio:
É quando as vendas começam a cair, seja por perda de interesse do público, surgimento de soluções mais modernas ou mudança de comportamento. Algumas empresas optam por descontinuar o produto, outras reinventam.
Onde entram as modas virais?
Ao contrário do ciclo de vida natural, as modas virais funcionam como um atalho — ou um acelerador. Elas podem fazer um produto sair do completo anonimato para o pico de vendas em dias ou semanas.
Mas tem um porém: esse boom costuma ser tão veloz quanto o declínio. É um ciclo de vida encurtado, impulsionado por hype, redes sociais e comportamento coletivo.
Exemplos não faltam:
Copo Stanley (2021)
Beach tênis (2022)
Pistache em tudo (2024)
Agora, o Morango do Amor (2025)
Todos viralizaram, todos movimentaram o mercado — e muitos já enfrentam o fim do ciclo.
O que isso muda na sua estratégia?
Modas virais são oportunidades — mas também riscos. Empresas que embarcam nelas sem preparo correm o risco de apostar tudo em um produto que pode desaparecer em questão de semanas.
Por isso, é importante manter os pés no chão e a visão no longo prazo.
A moda viral pode ser a porta de entrada. Mas o que sustenta uma marca no mercado é consistência.
Três desafios de produtos com hype:
1. Demanda imprevisível: o produto pode explodir de um dia para o outro, exigindo agilidade logística e de produção.
2. Dificuldade de previsão de estoque: se a tendência cai rápido, o que era lucro vira prejuízo.
3. Baixa retenção: o cliente compra por curiosidade ou por impulso, mas não necessariamente volta.
E o que fazer, então?
1. Monitore tendências com critério: Acompanhar as redes sociais, as buscas no Google e o comportamento do público ajuda a identificar o que está ganhando força — mas não siga tudo. Selecione o que faz sentido para a sua marca.
2. Use a tendência como gancho, não como base: Você pode adaptar o tom, o discurso e até produtos para entrar em uma conversa atual, mas o centro da sua estratégia precisa ser o valor que você entrega.
3. Prolongue a maturidade com inovação: Se o seu produto viralizou, ótimo. Agora é hora de pensar em melhorias, variações e até reposicionamento para manter o interesse aceso.
4. Planeje a saída com consciência: Se o ciclo chegar ao fim, tudo bem. Tenha um plano para se despedir do produto com dignidade — e já tenha outros em desenvolvimento.
Em resumo:
Modas virais podem impulsionar vendas, ampliar a visibilidade da marca e até abrir novas frentes de negócio. Mas elas não substituem uma boa estratégia.
Saber onde seu produto está no ciclo de vida ajuda você a investir melhor, inovar na hora certa e evitar decisões impulsivas.
O desafio não é só surfar a onda.
É saber nadar quando ela passar.
Quer ajuda para transformar tendência em estratégia?
Na DNA Criativo, a gente não aposta no modismo — a gente constrói posicionamento com propósito.
Se a sua marca quer entender o timing certo de cada produto, ajustar a comunicação ou explorar tendências com consistência, conte com a gente.
📩 Fale com a nossa equipe e descubra como evoluir sem perder sua essência.
Comentários