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Novidades tecnológicas para a Educação



- Plataformas de Ensino Adaptativo

No aprendizado adaptativo, em vez de o aluno se adaptar ao conteúdo é o conteúdo que se adapta à forma como ele aprende melhor. Esta plataforma tem como conceito um acompanhamento quase individual, realizado por tutores ou professores particulares.

Nesta metodologia, o avanço do estudo é direcionado conforme as habilidades e o progresso do aluno em cada tópico. As avaliações são usadas para acompanhar a evolução, não apenas para estabelecer notas. O professor tem o papel de facilitador e o aluno consegue perceber sua responsabilidade e ser protagonista de seu aprendizado.

Entender o que funciona de modo mais eficaz para cada estudante e oferecer o conteúdo adaptado a ele naquele momento representa um grande desafio em termos de tecnologia. Porque além de respeitar a individualidade do processo de aprendizado, a tecnologia precisa permitir aos professores ter uma noção exata de como o aluno está se desenvolvendo e qual o caminho a seguir para atingir os objetivos pedagógicos.

Estas plataformas garantem a automação do processo, com experiências de aprendizado através de games, vídeos, textos e exercícios, além de proporcionar um feedback sobre o desempenho para que o aluno consiga reformular seu estudo, direcionando para as áreas em que apresenta dificuldades e ampliando o desenvolvimento em assuntos em que atingiu os objetivos estipulados pela instituição de ensino.


- Sala de Aula Invertida

O modelo de Sala de Aula Invertida, também conhecido como Flipped Classroom, é uma tendência que consiste na inversão da ordem em que a metodologia pedagógica é apresentada.

Se no modelo tradicional o professor expõe o conteúdo em sala e os estudantes levam para solucionar em casa os exercícios sobre o tema abordado, na proposta da sala de aula invertida o aluno estuda previamente o tema da aula seguinte. Assim, as dúvidas são levadas para a sala de aula e tiradas enquanto o professor aprofunda o conteúdo por meio de resolução de exercícios, exposição de casos práticos e de conteúdos complementares.

O diferencial deste método não está apenas na ordem em que as ações se realizam, mas na possibilidade do aluno ser protagonista do próprio processo de aprendizado, explorando outros meios usados para oferecer os conteúdos pedagógicos, como textos, arquivos de áudio e vídeo e até mesmo games.

Outro ponto importante da Sala de Aula Invertida é que o tempo de aula é melhor explorado para tirar dúvidas e garante uma maior interação entre os próprios alunos. As avaliações também são mais focadas e direcionadas de acordo com o progresso das atividades práticas.


- Gamification

Gamification ou gamificação é o termo usado para explicar o uso de elementos de videogames fora do contexto do entretenimento. Para gerações acostumadas com o princípio dos jogos eletrônicos, a gamificação das plataformas de ensino é uma nova maneira de estimular a participação de todos, tornando as aulas mais atraentes, produtivas e eficientes, tanto para estudantes, quanto para professores.

Com esse formato, a estratégia em sala de aula se baseia na mecânica

de pontuação, prêmios, missões, desafios, ranking e criação de avatares para que o estudante se envolva com o conteúdo das aulas. O aluno pode acompanhar o seu progresso, por meio de níveis ou fases, e também pode traçar diferentes caminhos para chegar aos mesmos resultados.

Entre as vantagens deste método está não só a mudança na linguagem com a qual o conteúdo é apresentado, como o estímulo ao protagonismo, pois a superação de metas é personalizada, o estudante compete com ele mesmo na busca da própria superação.


- Microlearning

Um dos principais objetivos do microlearning é de subdividir os conteúdos a serem estudados em pequenas frações, destacando os itens mais relevantes de cada assunto primeiro. Assim, cada ponto é trabalhado de uma maneira mais fácil de assimilar, com atividades educacionais mais curtas, focadas e objetivas.

Essa divisão por módulos de conhecimento representa uma nova forma de hierarquizar o aprendizado, garantindo melhor aproveitamento em sala de aula, além de abrir espaço para o engajamento e a interação entre os alunos, além de facilitar o esclarecimento de dúvidas.

É preciso avaliar também as possibilidades que os dispositivos móveis oferecem à aprendizagem. Hoje existe uma infinidade de aplicativos que funcionam como guias, tradutores, validadores, comunicadores, leitores, interpretadores, players, geolocalizadores, mensageiros, entre outros. Além disso, os dispositivos possuem recursos de áudio, imagem, vídeo, enfim, uma série de ferramentas e recursos que podem ser explorados pelas estratégias de microlearning. E isto representa uma forma de aprendizagem sob demanda, baseada tanto em recursos, quanto em conteúdo.

Vale destacar que o modelo de aprendizagem do microlearning desconstrói o conceito de quanto mais conteúdo, melhor. Afinal, um texto extenso não representa necessariamente uma garantia de aprendizado por quem o estuda. Já o conteúdo oferecido em pequenos módulos diminui o tempo de acesso e de aprendizado sobre cada assunto, facilitando a assimilação.

Novos tempos para uma nova educação!

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